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Em tempos de grande desconfiança, a oferta de um serviço baseado na honestidade é algo que chama muita atenção das pessoas. Mas esta relação de consumo é possível e vem dando muitos frutos, gerando uma cultura positiva. A venda de produtos sem atendentes vem se tornando um caminho sem volta, grande redes de varejo, como Le Biscuit, já vem desde 2019 investindo no autoatendimento de suas lojas.

O honest market, é um modelo proposto de mercado baseado na honestidade durante o processo de compra. Sem que haja funcionários intermediando, a compra é realizada pelo próprio cliente que pega e paga os seus produtos.

A dinâmica do autoatendimento já está presente nas vidas dos brasileiros a algum tempo. Um exemplo clássico é o pagamento do tícket de estacionamento, onde o usuário faz a leitura do código de barras e procede com o pagamento. Ainda, é possível perceber que autoatendimento em lanchonetes vem ganhando força na sua utilização. Porém, é verdade que nenhum deste são exatamente um honest market, pois mesmo sem a necessidade do atendente, o pedido só é confirmado após o pagamento. Isso difere do conceito do mercado honesto, pois o cliente tem acesso a todos os produtos sem pagar antecipadamente.

Este modelo vem sendo implementado dentro de condomínios habitacionais, comerciais, hotéis e empresas, gerando uma venda com duração de, aproximadamente, 1 minuto. A experiência do usuário é muito positiva, pois o ganho de tempo e a redução do custo de deslocamento são significativos.

Mesmo contra todas as expectativas, a honestidade das pessoas geram taxas de perdas e furtos mínimas, tornando o negócio interessante para os moradores, para o condomínio e para a empresa.